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Malafaia responde publicação do jornal O Globo: “Inescrupulosa”
Brasil
Publicado em 25/03/2024

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), voltou a se pronunciar nesta segunda-feira (25) sobre um artigo publicado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a respeito de um registro no disque-denúncia do Rio de Janeiro de que o segurança de Domingos Brazão – acusado de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco – “recebia pagamentos da milícia” em uma igreja do pastor.

Em um vídeo publicado em suas redes, o líder religioso chamou a publicação de “inescrupulosa” e disse que, até mesmo em sua segurança pessoal, possui oito policiais, e que é impossível saber se algum deles possui envolvimento com a milícia ou com a criminalidade.

Malafaia fez questão de ressaltar que a Advec possui atualmente mais de 60 templos apenas na cidade do Rio de Janeiro.

– Na minha segurança, tenho oito policiais. Tem alguém da milícia? Não sei. Tem algum policial que trabalha em segurança em alguma igreja [e que é] da milícia? Não sei. Eu não tenho bola de cristal, nem adivinhação. Eu pergunto à sociedade, existe algum instrumento, algum instrumento público que você pode consultar para saber se um policial é correto ou não? Se um policial pertence à milícia, ao narcotráfico, roubo de carga, roubo de carro, execução? Eu não posso adivinhar. Isso é papel da polícia e do Ministério Público – disse.

Malafaia também questionou o fato de o colunista Lauro Jardim e jornalistas do jornal O Globo terem seu telefone e, ainda assim, não terem entrado em contato para ouvir sua versão dos fatos. Na opinião do pastor, o objetivo da publicação é, unicamente, vinculá-lo à milícia.

– Uma tentativa de envolver a mim e a igreja que eu sou pastor com milícia (…). Só tem uma coisa boa que está sendo provada. Quando eu venho denunciando que o jornalismo de O Globo é parcial. Lauro Jardim tem meu telefone e já almoçou comigo. Editor de O Globo tem meu telefone, jornalistas de O Globo têm meu telefone. Por que não me ligaram? (…). Ninguém pergunta nada, sabe para quê? Para criar na sociedade uma ideia de que eu tenha alguma coisa com essa porcaria – destacou.

O pastor encerrou dizendo que está “incomodando muita gente” e que foi criada uma narrativa contra ele a exemplo do que já aconteceu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

– Lembra quando Bolsonaro era presidente? William Bonner, no Jornal Nacional, disse: “Um miliciano na portaria pediu para ir à casa de Bolsonaro, só que ele não estava”. Eles criam uma narrativa, e aí a prova: o que Bolsonaro tem a ver com o assassinato de Marielle? Nada! Safadeza! Narrativas para incriminar, igual fizeram comigo agora. É por isso, gente, que a grande imprensa está perdendo credibilidade, tem lado, jornalismo que tem lado, que denigre sem ouvir o outro lado – finalizou.

Assista ao vídeo:

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