A diplomacia de um país deve ser exercida com discernimento e pragmatismo. Pena que não é o que temos visto, no Brasil, pelas decisões da nossa diplomacia em relação ao conflito entre o Estado de Israel e os terroristas do Hamas.
Este grupo infame tem desferido selvagens agressões a cidadãos civis israelenses, inclusive crianças e idosos, com cenas dantescas, impossíveis de serem narradas sem gerar emoção, desde os ataques do dia 7 de outubro em território israelense. No entanto, os governos de esquerda e a cúpula da ONU relutam em admitir o Hamas como um grupo terrorista. Isso é a negativa da humanidade que nos é essencial, nos afastando de bestas feras sem sensibilidade com os semelhantes, colocando esses terroristas no mais baixo nível da História.
Tenho plena certeza de que Israel sairá vencedor, como já o foi em todas as vezes em que foi pusilanimemente agredido. Ainda mais agora, que foi atacado em sorrateira covardia, em investida a civis indefesos, na surdina, por franco atiradores sem farda, infiltrados no meio do povo.
O Brasil foi agraciado com à presidência rotativa do Conselho de segurança da ONU, justamente durante o delicado momento de um conflito de repercussão internacional, quando poderíamos demonstrar o espírito conciliador de nosso país, sem tomar partido do agressor. No entanto, o que foi feito enodoa a memória do nosso chanceler Oswaldo Aranha, que firmou uma tradição como nosso presidente de abrir os trabalhos anualmente da Assembleia Geral da ONU.
Ainda há cidadãos nossos sofrendo restrições para serem retirados da Faixa de Gaza. São 34 brasileiros, metade desse número de crianças. Isso após serem autorizados a saírem 400 cidadãos norte-americanos e de diversos países. E ainda ser elaborado uma terceira lista de cidadãos liberados. No entanto, nossos compatriotas foram ignorados… Sinceramente, espero uma posição firme de nossa diplomacia resolvendo essa situação.
Finalizo pedindo a Deus que dê discernimento à nossa diplomacia, para que não nos envergonhe perante o mundo judaico-cristão, que condena todos os atos terroristas. E que Deus derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todo povo de bem de ambos os lados dessa guerra insana.
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Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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